O ADOLESCENTE E SEUS CONFLITOS
A adolescência é um período de tensão e conflitos para muitos jovens. Embora parte das dificuldades que ocorram na adolescência deva-se a falta de experiência, fatores como mudanças físicas, sexuais, sociais, religiosas e morais podem ser grandes geradores de conflitos.
A principal tarefa do adolescente em seu desenvolvimento é adquirir identidade. É o grande desafio da adolescência . Essa busca é assustadora. Dos doze aos vinte anos de idade, o adolescente é forçado a escolher uma identidade definitiva. Lidar com as mudanças, as cobranças, as críticas e seus medos, não é uma tarefa fácil para esses futuros jovens. Daí a importância de uma bo a re lação familiar pautada no amor e em princípios que nortearão a vida desses jovens em solo seguro. A escola também exerce um grande papel na formação da identidade do adolescente, pois lá a interação social dele se intensifica. Embora o adolescente tenha a oportun idade de expandir seus contatos em outros lugares, é no ambiente familiar e escolar que mais seus conflitos se evidenciam.
É difícil prever exatamente como cada adolescente administrará seu problema. Alguns ocultam seus conflitos, se isolam e até se deprime. Outros extravasam, são barulhentos, gostam de ouvir música e assistir TV com o som muito alto, parece até que estão em outro planeta. O fato é que eles enfrentam problemas nessa fase e precisam de ajuda, orientação, amor, disciplina e atenção para vencer as dificuldades que se rev elam em sua vida diária.
Qual a melhor maneira de ajudar um filho ou um aluno adolescente?
Para ajudar o adolescente em seus conflitos pais e educadores precisam estar mais atentos aos seus temores e mudanças repentinas de humor. A essência da ajuda é saber ouvir. Na verdade ouvir é fundamental para a sobrevivência da relação do adolescente com a família e com seus educadores. Sem fazer julgamento, o ato de ouvir atentamente cria um ambiente seguro. Quando fazemos isso damos oportunidades para nossos filhos ou alunos baixarem suas defesas e saber que seus conflitos são no mínimo, normais em sua idade.
Ao ouvi-los atentamente, estamos permitindo que seus
sentimentos ocultos venham à tona. O adolescente em conflito nem sempre fala da dor. Deseja que alguém perceba que ele está sofrendo sem ter de confessar isso. Um grito de medo, por exemplo, pode aparecer disfarçado por uma expressão dura. A dor, ás vezes, é calada com palavras de raiva e a depressão pode estar por trás de um sorriso tenso.
Outra maneira de ajudar o adolescente em seus conflitos é encorajá-los a acreditar no potencial que eles têm para superar dificuldades. Devemos orientá-los para a vida, sem, contudo, tirar-lhes a autonomia para suas escolhas. É importante também, chamar à atenção do adolescente para as conseqüências de suas escolhas.
Estudos mostram que os adolescentes em geral procuram primeiro os pais quando estão com algum conflito. Também estão na relação colegas e professores.
Um número cada vez maior de evidencias indica que, com uma pequena ajuda de pais, professores e profissionais os adolescentes podem lidar melhor com o controle da raiva, atitudes críticas, o sofrimento, a culpa, a solidão, a pressão dos amigos, o trabalho escolar, a rivalidade entre irmãos e a dúvida.
Se o adolescente luta com abuso, depressão profunda, distúrbios alimentares, ataques de pânico, fobias e distúrbios de sono, ele precisa de ajuda profissional. Por melhor que seja a intenção dos pais, é necessário que adolescentes envolvidos com esses conflitos sejam acompanhados por profissionais experientes.
Nosso desafio como pais e educadores é compartilhar saber, experiências, princípios e disciplina. Filhos e alunos devem ser preparados para transformar-se em cidadãos do mundo: éticos, competentes e felizes.
Os filhos são Herança do Senhor, (Sl 127;3). Devem ser amados e ensinados a amar a Deus, a vida, as pessoas, as oportunidades e acreditar em possibilidades.
Samira Santos
Educadora, psicopedagoga e conferencista na área de educação e família
FONTE: http://www.nossaterranossavida.com/2011/10/o-adolescente-e-seus-conflitos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+JornalNossaTerraNossaVida+%28JORNAL+NOSSA+TERRA+NOSSA+VIDA%29
A principal tarefa do adolescente em seu desenvolvimento é adquirir identidade. É o grande desafio da adolescência . Essa busca é assustadora. Dos doze aos vinte anos de idade, o adolescente é forçado a escolher uma identidade definitiva. Lidar com as mudanças, as cobranças, as críticas e seus medos, não é uma tarefa fácil para esses futuros jovens. Daí a importância de uma bo a re lação familiar pautada no amor e em princípios que nortearão a vida desses jovens em solo seguro. A escola também exerce um grande papel na formação da identidade do adolescente, pois lá a interação social dele se intensifica. Embora o adolescente tenha a oportun idade de expandir seus contatos em outros lugares, é no ambiente familiar e escolar que mais seus conflitos se evidenciam.
É difícil prever exatamente como cada adolescente administrará seu problema. Alguns ocultam seus conflitos, se isolam e até se deprime. Outros extravasam, são barulhentos, gostam de ouvir música e assistir TV com o som muito alto, parece até que estão em outro planeta. O fato é que eles enfrentam problemas nessa fase e precisam de ajuda, orientação, amor, disciplina e atenção para vencer as dificuldades que se rev elam em sua vida diária.
Qual a melhor maneira de ajudar um filho ou um aluno adolescente?
Para ajudar o adolescente em seus conflitos pais e educadores precisam estar mais atentos aos seus temores e mudanças repentinas de humor. A essência da ajuda é saber ouvir. Na verdade ouvir é fundamental para a sobrevivência da relação do adolescente com a família e com seus educadores. Sem fazer julgamento, o ato de ouvir atentamente cria um ambiente seguro. Quando fazemos isso damos oportunidades para nossos filhos ou alunos baixarem suas defesas e saber que seus conflitos são no mínimo, normais em sua idade.
Ao ouvi-los atentamente, estamos permitindo que seus
Outra maneira de ajudar o adolescente em seus conflitos é encorajá-los a acreditar no potencial que eles têm para superar dificuldades. Devemos orientá-los para a vida, sem, contudo, tirar-lhes a autonomia para suas escolhas. É importante também, chamar à atenção do adolescente para as conseqüências de suas escolhas.
Estudos mostram que os adolescentes em geral procuram primeiro os pais quando estão com algum conflito. Também estão na relação colegas e professores.
Um número cada vez maior de evidencias indica que, com uma pequena ajuda de pais, professores e profissionais os adolescentes podem lidar melhor com o controle da raiva, atitudes críticas, o sofrimento, a culpa, a solidão, a pressão dos amigos, o trabalho escolar, a rivalidade entre irmãos e a dúvida.
Se o adolescente luta com abuso, depressão profunda, distúrbios alimentares, ataques de pânico, fobias e distúrbios de sono, ele precisa de ajuda profissional. Por melhor que seja a intenção dos pais, é necessário que adolescentes envolvidos com esses conflitos sejam acompanhados por profissionais experientes.
Nosso desafio como pais e educadores é compartilhar saber, experiências, princípios e disciplina. Filhos e alunos devem ser preparados para transformar-se em cidadãos do mundo: éticos, competentes e felizes.
Os filhos são Herança do Senhor, (Sl 127;3). Devem ser amados e ensinados a amar a Deus, a vida, as pessoas, as oportunidades e acreditar em possibilidades.
Samira Santos
Educadora, psicopedagoga e conferencista na área de educação e família
FONTE: http://www.nossaterranossavida.com/2011/10/o-adolescente-e-seus-conflitos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+JornalNossaTerraNossaVida+%28JORNAL+NOSSA+TERRA+NOSSA+VIDA%29
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